Quando as nossas portas precisarem ser trancadas com segurança especial e nossas casas necessitarem de sofisticados sistemas de alarme, é possível que já não estejamos confiando em nossas defesas espirituais.
Quando não mais pudermos oferecer o conforto do nosso automóvel para o transporte de um irmão ainda não conhecido;
Quando ofertarmos o prato de comida à criança com fome, mas não a convidarmos para sentar à mesa;
Quando recearmos sair à rua a determinadas horas da noite ou evitarmos lugares ermos, prevenindo-nos da surpresa de sermos assaltados ou agredidos;
Quando a desconfiança nortear nossos pensamentos na interpretação precipitada dos comentários dos semelhantes;
Quando precisarmos enfrentar a tristeza de mostrar aos nossos filhos que a vida fora do nosso lar não corresponde às lições de amor por nós ministradas, pois eles já conseguem identificar a violência da qual ainda não comentamos;
Na verdade, é que já estaremos vivendo dias de horror.
Por isso, quaisquer que sejam os acontecimentos a prenunciarem mudanças dolorosas para a humanidade, haveremos primeiro que lembrar do futuro feliz que nos aguarda, com lares de portas abertas, ruas com árvores frondosas, população fraternal, trabalho sem escravização, enfim, humanidade feliz.
Aguardemos o futuro com confiança, e que o Pai nos abençoe.
(Mensagem psicografada, recebida em 18/04/1991, por médium do Grupo de Estudos Ramatis)
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